Significado de FMI
O que é FMI:
FMI é a sigla de Fundo Monetário Internacional, uma organização internacional com o objetivo de estabilizar e atuar diretamente no controle da economia global.
O FMI foi criado na conferência de Bretton Woods, em 1944, com o objetivo de reconstruir a Europa após a II Guerra Mundial.
A Conferência também estabeleceu um sistema monetário, em que o valor da moeda nacional é definido para ajudar os países a manter sua estabilidade econômica.
Com essas ações, os planejadores queriam evitar as barreiras comerciais e as altas taxas de juros que ajudaram a causar a Grande Depressão, em 1929.
Objetivos do FMI
O FMI cumpre sua meta visando três objetivos:
- Ele monitora as condições globais e identifica riscos entre seus países membros;
- Aconselha seus membros sobre como melhorar suas economias;
- Fornece assistência e empréstimos de curto prazo para evitar crises financeiras. O objetivo do FMI é evitar esses desastres orientando seus membros.
O FMI cuida do funcionamento dos países monitorando as taxas de câmbio e a balança de pagamentos, zelando pela estabilidade monetária de cada país associado.
O principal objetivo dessa organização é evitar que desequilíbrios no setor financeiro e nos sistemas cambiais prejudiquem a expansão do comércio e das transações comerciais entre os outros países do mundo.
Principais funções do FMI para a economia global
Nas suas ações de trabalho, o FMI possui algumas funções principais. Entre elas estão:
Divulgar de relatórios e pesquisas com as condições da economia global
O FMI tem a capacidade de examinar e revisar as economias de todos os seus países-membros. Como resultado, ele aponta o status da economia global de uma maneira que nenhuma outra organização consegue apurar.
Eles também produzem anualmente inúmeros relatórios analíticos, como o Panorama Econômico Mundial, o Relatório Global de Estabilidade Financeira e o Monitoramento Fiscal. Assim, o FMI pode identificar quais países ameaçam a estabilidade global.
Aconselhar os países membros
Desde a crise do peso mexicano de 1994 e a crise asiática de 1997, o FMI assumiu um papel mais ativo para ajudar os países a evitar crises financeiras, desenvolvendo padrões que seus membros devem seguir.
Ao mesmo tempo, os membros concordam em fornecer as reservas cambiais adequadas nos bons tempos econômicos. Isso os ajuda a aumentar os gastos para impulsionar suas economias durante as recessões.
O FMI também emite relatórios dos países membros, usados pelos investidores para tomar decisões bem informados. Isso melhora o funcionamento dos mercados financeiros.
Os países-membros concordaram em ouvir as recomendações do FMI porque desejam melhorar suas economias e remover ameaças.
Fornecer assistência técnica e empréstimos de curto prazo
O FMI concede empréstimos para ajudar seus membros a resolver seus problemas de balanço de pagamentos, estabilizar suas economias e restaurar o crescimento sustentável.
Tradicionalmente, a maioria dos membros do FMI era de países em desenvolvimento. Por isso, tinham acesso limitado ao mercado de capitais internacional devido a suas dificuldades econômicas.
Um empréstimo do FMI indica que as políticas econômicas de um país estão no caminho certo. Isso tranquiliza os investidores e atua como um catalisador para atrair fundos de outras fontes.
Países-membros do FMI
Atualmente, existem 189 membros do FMI. Os sete países (de um total de 196 existentes) que não são membros do FMI são:
- Cuba;
- Timor-Leste;
- Coreia do Norte;
- Liechtenstein;
- Mônaco;
- Taiwan;
- Cidade do Vaticano.
O FMI tem 10 membros que não são países soberanos: Anguilla, Aruba, Barbados, Cabo Verde, Curaçao, Hong Kong, Macau, Montserrat, Antilhas Holandesas e São Martinho.
Cada país membro do FMI possui uma cota, ou seja, um valor que tem que ser enviado ao órgão, em forma de contribuição. Essa cota é determinada com base em seus indicadores econômicos, como o PIB (Produto Interno Bruto).
Quanto maior for a sua contribuição ao seu FMI, maior é o peso do seu voto nas decisões.
Veja também: