Por que comemos pipoca no cinema? A história de um amor que começou com um estouro

Eva Andrés Vicente
Eva Andrés Vicente
Licenciada em Filologia Clássica
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As pipocas e o cinema são inseparáveis, como Romeu e Julieta, a Bela e a Fera, Batman e Robin. Mas alguma vez você já se perguntou por quê?

Copo de pipoca na mão com uma claquete de filme

No início do cinema, quando os filmes eram mudos e os efeitos especiais eram como os de uma peça teatral escolar, os cinemas eram salas de projeção simples. Eles não ofereciam alimentos nem bebidas. No entanto, os espectadores muitas vezes levavam seus próprios lanches, e a pipoca era uma ótima opção, pois era barata e fácil de transportar.

Cinema exibindo filme de Charles Chaplin

Durante a Grande Depressão na década de 1930, os cinemas lutavam para se manter à tona. A pipoca surgiu em resgate para se tornar uma fonte confiável de receita. Baixo custo de produção, alto lucro e uma grande taxa de entretenimento.

As pipocas se tornaram as estrelas do show e mantiveram os cinemas à tona, resgatando-os como super-heróis de quadrinhos.

Copo de pipoca vestido de super-herói

À medida que se tornaram mais comuns, os proprietários começaram a capitalizar sua popularidade. Os cinemas anunciavam pipoca como o complemento perfeito, associando o estouro das pipocas à emoção da telona. Esta estratégia de marketing contribuiu para reforçar a conexão entre a pipoca e o cinema na mente dos espectadores.

Apesar das mudanças na indústria do entretenimento e nas preferências do público, a pipoca resistiu ao teste do tempo como um símbolo da experiência cinematográfica.

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Cinema exibindo um filme

Embora agora compartilhe a tela com nachos, cachorros-quentes e pretzels, nada pode ofuscar sua fama de lanche indispensável em uma sala de cinema!

A pipoca continua sendo um item básico que evoca nostalgia com seu aroma no ar. Uma história épica de como dois mundos se uniram em um abraço crocante e delicioso.

Texto traduzido por: Carolina Marcello.

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Eva Andrés Vicente
Eva Andrés Vicente
Licenciada em Filologia Clássica pela Universidade Complutense de Madrid (2007). Professora de aulas particulares de latim, grego e língua espanhola entre 2006 e 2009. Criadora de conteúdos online desde maio de 2021.
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