As mulheres vinkings não eram como nos contaram: 6 segredos finalmente revelados

Eva Andrés Vicente

Licenciada em Filologia Clássica

Publicado em 2 abril 2024

Mergulhe no fascinante mundo das mulheres vikings, onde a realidade supera a ficção. Descubra como essas mulheres conduziam o lar, contribuíam para o crescimento econômico e lutavam por seus direitos legais.

Prepare-se para uma jornada épica através do legado dessas mulheres, tão imponentes quanto inspiradoras!

Eram grandes líderes

Embora a sociedade viking fosse tão patriarcal quanto um de seus navios, as mulheres comandavam o leme mais do que se imagina. Administravam o lar, cuidavam dos filhos e garantiam que tudo funcionasse sem problemas enquanto os maridos estavam em aventuras.

Na ausência de seus esposos, frequentemente em expedições prolongadas, as mulheres podiam assumir papéis temporários de liderança na comunidade.

Autênticas mulheres de negócios

Quem disse que as vikings não sabiam fazer negócios? As mulheres vikings desempenhavam um papel ativo na economia, contribuindo para o sustento da família através da agricultura, produção de bens e participação no comércio.

Algumas mulheres também se envolviam no artesanato, tecendo, produzindo cerâmica e forjando ferro, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico da sociedade.

Foram pioneiras nos direitos das mulheres

Embora não tivessem todos os direitos que desejavam, as vikings tinham seu espaço no mundo legal. Era permitido que participassem de transações comerciais, herdassem bens e tivessem certo controle sobre seus próprios assuntos legais e financeiros. Podiam possuir propriedades e, se o casamento não funcionasse, até poderiam se livrar do marido!

Eram espirituais, quase como xamãs

Essas mulheres realmente sabiam como se conectar com o divino. Participavam de práticas religiosas e espirituais, honravam os deuses e deusas nórdicos e participavam de rituais e festivais sagrados.

Algumas mulheres até desempenhavam papéis importantes como sacerdotisas e praticantes da magia, usando conhecimentos de herbologia e práticas místicas para curar doenças e proteger suas comunidades.

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Implacáveis no campo de batalha

É aqui que a coisa fica emocionante! Sim, havia mulheres guerreiras no mundo viking, e não apenas nas sagas. Embora menos comuns que os homens na mitologia popular, há evidências de mulheres guerreiras na sociedade viking. As sagas nórdicas e outras fontes históricas mencionam mulheres que participaram de batalhas e exibiram habilidades marciais notáveis, como Lagertha e Brynhildr, mulheres que manejavam a espada como ninguém.

Eram poderosas e indomáveis

As vikings eram multifacetadas, poderosas e com um espírito indomável! Muitas vezes, a imagem da mulher viking foi idealizada ou distorcida na cultura popular, com ênfase no seu suposto papel exclusivamente como esposa ou mãe guerreira.

No entanto, algumas pesquisas, como a realizada por Marta Busquets, revelaram a diversidade de papéis e experiências das mulheres vikings, desafiando estereótipos e ampliando nossa compreensão de seu lugar na sociedade nórdica.

Eram líderes, guerreiras e donas de seu destino. Então, esqueça os estereótipos e as idealizações. Viva a mulheres vikings!

Referências:

• Jesch, Judith (1991), Women in the Viking Age. Boydell
• Gallego, M. B. (2016). La era vikinga, una investigación feminista.

Texto traduzido por: Carolina Marcello.

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